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31/12/07

Olá !!

O Love Natura deseja a todos um Feliz ano de 2008.

Que este seja o Ano da mudança. Aquela que faz falta a este pequeno País que é o nosso Portugal, e a todos nós Portugueses aqui e em qualquer parte do mundo.
Aos que cá vivem que se unam na luta de um futuro melhor em todos os sentidos :saúde, emprego, educação, economia , estabilidade....já que a politica não quer mudança para o povo então que seja o povo a mudar o País!...
Aos que estão lá fora e querem regressar um dia.... mesmo os que já não pensam no regresso, que lutem de alguma forma para que o nosso país seja la representado pela realidade que é, envergonhando os que tentam tapar o verdadeiro Portugal,e também no sentido de melhorarem essa mesma realidade, afim de sentirem orgulho do nosso País e de serem portugueses.

a todoas as pessoas do mundo inteiro que seja um ano com menos guerra e menos miseria.
Que seja um Ano com menos poluição e maior respeito pela Natureza.
A todos um grande abraço com muito carinho e amizade. juju.

Fwd: Feliz Ano de 2008



---------- Forwarded message ----------
From: Midá <midafm@gmail.com>
Date: 31/12/2007 10:52
Subject: Feliz Ano de 2008
To: juvenália <jujucatanha@gmail.com>

olá Juju
 
Venho desejar-lhe as maiores felicidades e que neste novo ano de 2008, consiga obter o que mais deseja.
 
 
Já agora envio-lhe um poema da Sophia de Mello Breyner Andersen que acabei de ler agora.
 
"Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura".
 
 
Beijinhos
Eduarda

28/12/07


Aos gatinhos



Meu gatinho adorado,

Não posso viver sem ti!

Quero-te sempre a meu lado,

Aqui pertinho de mim!


És um bichano lindinho

E muito amoroso!

És um grande amiguinho

E muito carinhoso!


Gosto muito de ti

Meu gatinho adorado!

Dás-me miminhos sem fim

E por mim és muito mimado!


Não gosto que te batam!

E eu nunca o farei!

Condeno os que os gatos maltratam

E todos os animais defenderei!

Para a minha amiga cyntia com muito carinho.
beijinhos da juju neste teu aniversario.
recebe muitas prendinhas e esta é a minha.

24/12/07

Fwd: Noël

Qu'est ce Noël?
Noël c'est la vie!
C'est toi, moi, la famille!...
Celle que l'on a ou on peut avoir!...
C'est aimer, partager, se souvenir ou oublier!...
C'est penser aux enfants, aux pauvres et aux vieux!....
C'est donner!.... Voyager!...
C'est un tout ou un rien!...
C'est Un passé qui a passer sans nous laisser un lendemain!
Mais Noël a changé et c'est transformé!..Il n'est plus une faite Chrétienne!
C'est la rencontre des familles, des amis et aussi la joie , l'envie, la tristesse ou l'ennuie!
mais c'est surtout vivre la vie!...
Celle que l'on a, on veut ou on peut avoir!...
Noël mes amis, c'est ce soir!...............
da juju para a minha amiga alice.bjis e bom Natal.

21/12/07

Simplesmente Natureza





































E no final do Verão ....












Resta-nos alguma compensação!....

19/12/07

Outono

Cai a chuva miudinha
Neste cerão outonal.
Vai caindo levezinha
Num ping-ping do beiral.

O vento sacode as árvores
Que se vão despindo aos poucos.
As folhas pintam de arte
O chão do pintor louco.

Louco o vento!... Louco o tempo!...
Louca a natureza!...Muita loucura concerteza!...
Mas é tudo tão belo e tão perfeito!
O Outono também dá jeito!

Jeito ao pintor, jeito ao tempo e ao vento...
E a nós que tambem o amamos e muito ademiramos!
Ao Outono e ao pintor
Que pinta tanta cor
Com ternura a cada momento .

É musica!... É dança!...É canto!...
É crueldade e vingança!...
Alegria e tristeza!...
Magia,... beleza!...

Tanta coisa que o Outono nos dá!
Umas boas outras más.
Há quem o ame e quem o odei!
Quem o deteste ou saborei.

Mas com chuva ou sol
Ninguem o pode mudar!
E passar do Verão á Primavera
Sem pelo Outono passar!

Juju catanha
12/07



Tarde outonal

Hoje fui caminhar
Passear pelo campo.

As folhas douradas
Formavam um manto.


Caindo das árvores,
Sacudidas pelo vento,
Pelo chão espalhadas
Eram um encanto.



















No cimo do ramo
Vi um passarinho
Que muito contente
Construía um ninho.

Cantava que se desunhava
Aquele bichinho!
Sacudia a asa
E catava o piolhinho!

E o céu azul
Do meu Alentejo,
Estava tão lindo
Que quase encandeava

Os olhos que o viam
E o coração que o amava.
A este céu do sul
Que contracenava

Com as folhas douradas
Que das árvores caíam,
Pelo vento levadas
Que ao longe se viam.





Hoje fui caminhar
e passear pelo campo,
Ver as folhas caírem
Formando um manto...

Hoje era Outono!...
Mais parecia Primavera!...
Estava tanto calor
Que já nem sei o que era!


















Se vi folhas caírem?...
Vi!...
E campos cobertos de flores?...
Não vi!...

Mas pelas folhas que vi
E flores que não vi
Apenas por instantes
Quase me confundi!

08/12/07

A apanha da azeitona

Estamos no outono e desde fins de Outubro até Dezembro,no Alentejo é altura de apanhar a azeitona. Este trabalho é praticamente manual embora existam algumas maquinas sacudir ou vibrar os ramos.e mais recentemente ripar. Mas a mão do homem neste processo é indispensável.














A azeitona nesta época está quase preta e alguma está no chão. Então está capaz de apanhar para se levar para o lagar e transformar em azeite sem o qual não se pode viver.
Para apanhar a azeitona usam-se grandes panos de rede fininha que se colocam debaixo e á volta das oliveiras. Depois com a ajuda de uma varinha vareja-se o fruto tentando que caia nos panos. Por vezes é preciso subir as oliveiras e e sacudir lá de cima as azeitonas, ou usa-se um varjão_ vara comprida e pesada que vai do chão até ao topo das oliveiras. sempre alguém que apanha as saltas_azeitonas que caiem fora dos panos.

Também se costuma restelar_ apanhar as azeitonas antes de pôr os panos para não pisar as que caíram antes do varejo. Também é ripada com as mãos para os panos. Faz-se do chão ou em cima de uma escada e ate mesmo em cima da oliveira.este processo evita danificar os raminhos mais novinhos.




Depois de apanhada é limpa de ramos e folhas e é ensacada. Leva-se então para o lagar onde é moída.Daí sai o azeite para a nossa alimentação e o bagaço. Este é levado para outras fábricas para refinar -transformar em óleo alimentar- e também serve para rações.
A melhor azeitona para azeite é a azeitona galega.Existe principalmente no alto Alentejo, nas fazendas, e são oliveiras de grande porte e muito antigas com centenas ou milhar de anos.

Também é bom o seu fruto para pisar arretalhar ou conservar conforme a pressa em comelo. Para isso apanha-se a azeitona á mão ripando-a e escolhendo a que está sã. a azeitona para pisar ainda está verde ; para arretalhar é mista e dão -se vários golpes no fruto.depois é temperada e passados alguns dias está pronta para comer. a de conserva não é arretalhada.É bem lavada e posta de molho durante alguns meses. em meados de Fevereiro tempera-se com bastante sal, louro oregãos e conforme o costume de cada um sem tirar a água que a manteve.depois vai-se provando e quando se puder comer está pronta.







Guarda-se sempre no mesmo recipiente para não ficar mole, tirando apenas as necessárias de vez enquanto para um pequeno recipiente e daí para a azeitoneira que vai á mesa. Antes de servir deve-se passar ligeiramente por água.
As azeitonas fazem bem ao coração, mas só as maduras-pretas- sem abuso e com pouco sal.
O azeite desde que seja bom e biológico-sem curas- é indispensável á nossa saúde e melhor que qualquer outra gordura.Não deve no entanto ferver demais por isso nas sopas e quando seja possível deve-se pôr na comida quase no fim esta estar cozida.


Antigamente um fazendeiro quando levava a azeitona para o lagar tinha uma funda de 20 a 22 por cento . se tinha 16% ficava furioso.Isto veio mudando e descendo para os 12%, e mais recentemente para 9% e menos. No ano de 2006 foi a maior vergonha e catástrofe na vida dos pequenos e médios agricultores que viram a sua azeitona ser rejeitada no lagar ou com uma percentagem de 4 a 6% Muitos correram de lagar em lagar para depois a deitarem fora. Os lagareiros estavam bem combinados entre si e a humilhação foi geral para o povo trabalhador que tão corajosamente teima em manter a tradição evitando que venha tudo la de fora. Seria bom que os pequenos e médios agricultores se combinassem entre si e formassem um lagar pois são eles os que mais precisam. è uma vergonha para os lagareiros darem estas medias em azeite quando o fruto provem das mesmas oliveiras que davam 20 a 22%. e não nos dão o nosso azeite! quem não cura a azeitona leva azeita da que é curada porque está tudo misturado. as curas não resolvem nada só fazem mal ao organismo e ao ambiente.a não ser que sejam táticas biológicas para evitar ou remediar certos males.

11/11/07

As abelhas e a natureza

Apicultura tradicional

As colmeias tradicionais aqui na minha região chamam-se cortiços talvez por serem feitas de cortiça-parte exterior do sobreiro.

Emxamear:
depois de devidamente limpas, as colmeias levam-se para o campo mais para finais de Fevereiro. Escolhe-se um sítio adequado para aí colocar a colmeia e vai-se la ver de vez em quando para saber se já está enxameada-ocupada pelas abelhas. se a puder deixar estar ali fica.se não leva-se para o apiário-sítio onde o apicultor pode ter abelhas por tempo indeterminado

Crestar: Forma tradicional.
Entre Junho e Outubro cada um cresta quando lhe convir. Depende do apicultor.
Para tirar o mel temos vários processos:

1. abrir a tampa, e com o fumigador fazer um pouco de fumo para dentro da colmeia. As abelhas descem. com a crestadeira-utensílio para tirar o mel-corta-se um palmo de altura os favos e tiram -se para um recipiente com tampa.Tapa-se o cortiço e coloca - se no sitio caso o tenha afastado dos outros.

2. tira-se a tampa do cortiço , põe-se outro por cima e dá-se fumo no fundo do primeiro. As abelhas sobem para o segundo que fica no lugar do primeiro.este leva-se para fora afastando-o mais ou menos 2 a 4 metros de distancia. Tira -se então o mel mais á vontade.também um palmo ou palmo e meio de cera com mel.deixa-se sempre uma boa reserva e nunca se tira cera com crias (espaço com cor mais escura e buracos de cera tapados e claros. Se cair cera com crias ou que seja útil á colmeia põe-se em cima de onde se tirou o mel. Se a cera de baixo chegar quase ao chão vira-se o cortiço ao contrario e coloca-se então aí tudo o que caiu e que se queira la deixar.Volta-se a pôr a tampa e coloca-se no lugar tirando o segundo que estava la e bate-se este ultimo junto do primeiro para as abelhas voltarem á casa.

O mel da colmeia é levado tapado para casa onde o apicultor o vai extrair. Para isso esmaga com as mãos os favos para dentro de um recipiente.este pode ser um cabanejo de verga ou cesto ou caixa com fundo com buracos onde se coloca uma rede fininha.põe-se um alguidar por baixo para aparar o mel já sem cera. Depois é filtrado por um passador em inox com rede muito fininha e envasilhado.
A cera que sobra serve para fazer a água mel.

Agua mel: a cera é lavada com agua quase fria e depois fazem-se pequenas bolas.A água é coada e posta numa panela ao lume, no fogão ou no lume de chão com uma trempe. Começa com o lume brando e só mais tarde se põe mais lenha. no fogão nunca se põe no máximo. Vai-se mexendo durante longas horas e vai-se tirando a espuma. Quando já agarra á colher e fica quase preta,tira-se do lume. depois de fria é envasilhada.
Serve para fazer bolos ou comer com pão ou crepes.
Apenas Portugal tem esta tradição da água-mel.

A cera: é derretida, coada para um recipiente que permita desenformar depois de fria. É a cera virgem que serve para ser transformada em cera dos moveis, velas, esculturas, artesanato variado....e medicamentos

08/11/07

Abelha pequenina
Que andas no campo a voar
Mal rompe o sol na colina
Já andas a trabalhar.

Vás de flor em flor
Sempre muito atarefada
Faça frio ou calor
Não descansas quase nada.

Vás tirando o polén
E colando-o ás patinhas
Para transformares no mel
Que é o alimento das abelhinhas.

Corres tudo sem parar.
Fazes viagens sem fim!
No mato ou no pomar
Todos os dias são assim.

És muito organizada
E muito asseadinha!
Sem o mel não és nada
E não vives sem a rainha.

É a vida de abelha
Trabalhar até morrer
Para que a sua colmeia
Possa sobreviver.

Cirandas da juju

Cirandas da juju
Artesanato típico de montemor-o-novo.

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